O caminho mais natural para a fluência no Inglês (Parte II)
Os três últimos sons que fazem brasileiros desistirem de ser fluentes.
Hey, you! Tudo bem? Felipe Espinosa aqui. Hoje vamos continuar um tema que é de curiosidade de praticamente todo mundo que quer começar a estudar uma língua estrangeira, e em especial o inglês: como conseguir chegar à fluência em um curto período e com consistência.
Segundo a minha metodologia, focada na Fonologia, aprender um idioma pelos sons, é o caminho ideal para a fluência. Em outras palavras, estudar um outro idioma a partir do modo com que os seus sons funcionam, e não apenas a partir dos “conceitos” ou das regras.
Partir desse lugar, é uma estratégia que vai te levar necessariamente à prática, em primeiro lugar, e só depois um pouco de teoria, caso sinta vontade.
Ou seja, ao invés de aprender como funciona a regra do Verb to be, ou os verbos irregulares e suas traduções (como ocorre na maioria das aulas tradicionais e expositivas), nós vamos sempre praticar por meio de contextos de fala que abarquem essas regras, mas de forma que nem percebemos. Dessa forma, primeiro ouvimos, depois reproduzimos e só então consolidamos.
E por que praticar os sons da língua, pela Fonologia, é o caminho mais natural e certeiro para se chegar à fluência? Simplesmente porque a língua humana nasceu da fala, nasceu dos sons que produzimos com a boca, e não da gramática. É só muito recentemente, na história da humanidade, que nós criamos regras para ler e escrever. Não que saber as regras gramaticais de ler e escrever seja ruim (não faria sentido afirmar isso!), mas de fato tais regras e convenções da escrita confundem o aprendizado de uma língua, de modo que passamos anos e anos aprendendo a partir de apostilas com regras.
O caminho natural e eficiente é o mesmo de uma criança: ouvir sons e reproduzir sons – ou ouvir e “errar”: ser corrigido, aprender mais, voltar a praticar, errar de novo, ser corrigido… até ganhar independência e conseguir se expressar livremente em uma língua.
E nisso eu te garanto: a fluência em um idioma é a prática constante desses “sons”, até que fiquem naturalizados – e não a “compreensão” de regras…
Bom, e agora podemos pensar, dentro do universo de possibilidades que existem na Fonologia, em formas diversas para que esse aprendizado seja efetivo (e é aqui que entra a minha metodologia.) Uma delas, é pensar comparativamente, ou seja, comparando com a nossa língua mãe, o português. Podemos nos perguntar: quais são os sons (fonemas) que não existem na língua que você já fala?
Eis uma simples reflexão que já vai te fazer pensar em partes específicas do inglês que você provavelmente teria mais dificuldade de falar, e que devem ter uma atenção maior. Essa simples técnica já vai te colocar anos à frente do inglês da maioria dos métodos tradicionais, e te poupar tempo e dinheiro.
É para isso que preparamos um conteúdo exclusivo, falando de todos os sons (fonemas) do inglês que não existem no português!
Começamos, antes, com as vogais acesse aqui. E agora vamos pensar nas consoantes do inglês que não existem no português.
E além disso, há outro detalhe: estaria errado dizer we are, sem contraction, nessa situação. Isso porque na hora de falar, se não usamos contração, passamos uma mensagem de ênfase. Então, se o falante dissesse, nesse exemplo: “we are calling”, ele estaria enfatizando o nós da ação.
O povo americano, ou seja lá quem for – o que não era o caso! Então, para não chamar a atenção ao we, é necessário usar contração, mesmo em situação formal. Bom, dito isso, aí está a famosa tabela dos verb to be, e agora você sabe: para falar, se acostume com as contractions!
Let’s practice!
ð
Dental vozeada, o famoso “th” do inglês – fricativa interdental vozeada
É a articulação do “zumbido”! Faça o som do Z, de uma abelha, mas em seguida coloque a pontinha da sua língua entre os dentes. Você deve sentir a sua garganta tremer (por isso é vozeada).
Exemplo:
Although;
Embora
Mother;
Mãe
θ
Dental desvozeada, outra versão do “th” do inglês – fricativa interdental desvozeada.
Mesma articulação do “zumbido”, mas a diferença é que é desvozeada – a sua garganta não treme.
Você só dá uma assopradinha.
Exemplo:
Think;
Pensar
Thousand;
Mil
ŋ
-NG – oclusiva nasal velar.
Para esse fonema, você vai usar a parte mole do céu da boca – na campainha, ou vulva, perto da garganta. Deve fazer com que a parte de trás da língua pressione a campainha, esmagando ela. É como se fosse produzir o som do G, como Gato, mas parasse antes sair o G: você solta só um “gemidinho”.
Bem diferente de dizer longuiii, para comprido. Ouça:
Long;
Comprido
Running;
Correndo
E aí, deu para pegar esses fonemas?
Comece a praticá-los e depois me conta se não ficou mais fácil para falar um monte de palavras em inglês que você mal sabia como começar a dizer.
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See you!
Felipe Espinosa.
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