Você realmente sabe usar o VERB TO BE?
Hello everyone! Felipe Espinosa por aqui.
E hoje quero falar sobre um dos temas mais famosos da língua inglesa, e que você, com certeza, já chegou a estudar ou ao menos ouviu falar. É nada mais, nada menos do que o verb to be!
E por ser um verbo fundamental e mega-importante, pois expressar o ser e o estar de coisas, estados e situações em inglês, pode ser que você já saiba quais são os verb to be. Isso porque, se tem alguma coisa que lembramos daquelas aulinhas decorebas e gramaticais de escolas tradicionais, é aquela coluna – I am, you are, he is, etc, etc…
Então…por que mais um conteúdo sobre verb to be???
Pois é, pode parecer repetitivo esse tema, mas… eu tenho uma pergunta para você: por acaso você sabe realmente como usar, na vida real, o verbo ser/estar do inglês? – Ou seja, sair falando por aí tudo o que esteja relacionado ao verb to be, sem se confundir ou ficar horas para conseguir se expressar?
E ainda mais: você sabe como o verb to be é usado na prática por falantes fluentes de inglês? Com certeza, não é dizendo como está escrito na tabelinha dos verbos que aprendemos, ou seja, não é pronunciando todas as palavras pausadamente: you are (iúú, ááárrr)…
Se você fala assim, eu tenho duas coisas para te dizer: provavelmente você deve travar na hora de falar (até mesmo o tema mais básico do inglês!); e muito provavelmente você não deve entender frases mais longas do inglês, falado por um nativo.
Em qualquer situação de fala, a tendência é sempre usar muito o verb to be, independente do nível de inglês do falante. Mas nenhum fluente fala da mesma forma com que está escrito na famosa tabelinha!
Então, bora aprender o famigerado verb to be na prática da fala! Mas para isso, a única forma (ou a mais eficiente), é a partir da Fonologia: ou seja, do estudo dos sons de uma língua.
- CONTRAÇÃO
A contração é um fenômeno que ocorre quando duas palavras se unem em uma só. Isso também ocorre no português, ainda que para nós seja quase imperceptível, pois geralmente não temos a opção de usar com ou sem contração (por exemplo: aonde = a+onde; nestes = em+estes).
Já no inglês, as contractions ocorrem em diversas situações, muitas delas marcadas pelo apóstrofo (‘) – we are → we’re (nós somos; nós estamos). Ambas as formas estão corretas. Na escrita, escrever we’re indica uma representação de uma situação de fala, ou então uma maior informalidade.
Já na fala… é outra história. Imagine uma situação super formal, em discurso político. Você acha que o falante diria we are? Pois é… dá uma olhada em ninguém menos do que o Barack Obama falando:
E além disso, há outro detalhe: estaria errado dizer we are, sem contraction, nessa situação. Isso porque na hora de falar, se não usamos contração, passamos uma mensagem de ênfase. Então, se o falante dissesse, nesse exemplo: “we are calling”, ele estaria enfatizando o nós da ação.
O povo americano, ou seja lá quem for – o que não era o caso! Então, para não chamar a atenção ao we, é necessário usar contração, mesmo em situação formal. Bom, dito isso, aí está a famosa tabela dos verb to be, e agora você sabe: para falar, se acostume com as contractions!
- REDUÇÃO
Mas como se não bastasse, mesmo pensando em contractions, há diferentes variações de pronúncia dos verb to be. Na fala, diversas vezes nós “comemos” parte do que dizemos, de forma que o discurso fique mais límpido, rápido e compacto.
Pense por exemplo nessa situação em que você quer saber o preço de uma coisa:
Quanto é que custa isto aqui? – essa seria a versão escrita. Mas como você diria isso? Provavelmente:
Quanto é que tá isso aqui?
Ou ainda: ‘cant’é qu’tá s’aqui?
Agora imagine um gringo ouvindo isso, depois de aprender apenas gramática do português. Você acha que ele ou ela entenderia? JAMAIS!
É por esse motivo que precisamos entrar em contato com a Fonologia do inglês, para entendê-lo na prática e, além de conseguirmos nos comunicar com mais fluência, conseguirmos entender o que os falantes do inglês realmente dizem.
Vamos ver alguns exemplos, então, de pronúncias de frases super básicas, com o verb to be, mas ditas por um falante de inglês fluente, em uma situação cotidiana. Você pode repetir essas frases, ouvindo o áudio, para que o seu ouvido se acostume com a forma “nativa” do inglês.
You’re a great student.
(Você é um ótimo estudante.)
Sem redução: /Jʊər ə greɪt ˈstjuːdənt/
Com redução: /yə greɪt ˈstjuːdənt/
And I’m a teacher.
(E eu sou um professor.)
Sem redução: /ænd aɪm ə ˈtiːʧə/
Com redução: /ænd am ə ˈtiːʧə/
They’re there in the house.
(Eles/elas estão lá na casa.)
Sem redução: /ðeə ðeə ɪn ðə haʊs /
Com redução: /ðə ðeə ɪn ðə haʊs /
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